Comerciantes e empreendedores se unem contra a saída da Petrobras do Heliporto São Thomé
Empresários se reuniram em Assembléia no início da noite desta quinta-feira, 16, na praia do Farol de São Thomé.
Empresários e empreendedores de diferentes segmentos da praia campista, se reuniram no início da noite desta quinta-feira, 16, no Restaurante e Alambique do Leley, numa Assembléia Extraordinária, para tratar de um assunto considerado grave para os mesmos: a saída da Petrobras e consequentemente, o encerramento das atividades do Heliporto São Thomé, situado na RJ-216, chegada da praia de Campos, responsável, segundo os empreendedores, por 70% da economia de Farol de São Thomé.
Entre os presentes na Assembléia, que foi marcada por questionamentos e trocas de informações, proprietários de lojas de materiais de construção, mercados, farmácias, frigoríficos, restaurantes, bares, estacionamentos, e na sua maioria, donos de hotéis, pousadas e similares, além do Portal de notícias da praia campista. O grupo resolveu se unir e mobilizar a praia do Farol com um único objetivo: lutar pela permanência do Heliporto São Thomé, sem levantar bandeiras partidárias, mas, cientes de que, para essa luta, a união de todos é de extrema importância para evitar a possível falência econômica, onde não só empresários serão afetados, mas também, funcionários, empreendedores autônomos, bem como a praia de um modo geral que perderá uma de suas maiores fontes de renda (direta e indireta) e mercado de trabalho.
De acordo com os empresários reunidos, a luta é em prol da economia, bem estar e soberania do Farol de São Thomé. O empresário Arthur Caetano, do Restaurante Alambique do Leley falou sobre a questão referente a licitação. - "A lei 8.666 fala que hoje tem que haver licitação e existem vários modelos. Para público privado, antes, tem que ter o estudo para depois haver a licitação, como foi feito em Campos, mas nada impede que se faça da maneira como queremos. porém, todos devem estar na mesma sintonia e devem chegar ao mesmo patamar de entendimento, para que possamos evoluir cada dia mais", salientou Arthur. A Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O empresário do ramo de hotelaria, José Carlos Machado Pacheco, conhecido como Carlinhos do Farol, responsável pelo Hotel Garoupas no Farol e pela Rede de Hospedagens Vida Nova, presente no Farol e em Campos, presta atualmente, serviços para cinquenta e seis empresas que atendem a Petrobras, empregando um alto número de funcionários, dentre os quais, alguns já sofreram impactos pela retirada, por parte da Petrobras, de todos os voos do aeroporto Bartolomeu Lisandro de campos, no dia 25 de dezembro do ano passado, onde segundo a empresa, a decisão faz parte de uma política de corte de gastos. Os voos offshore foram transferidos para outras unidades, como: heliporto de Farol de São Thomé, aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, e aeroporto de Macaé. A decisão da Petrobras foi tomada em um momento que a nova concessão do Terminal conclui as obras de embarque offshore.
_"A preocupação é grande e a falta de informação que este assunto tem causado nos deixa com um certo receio, porque temos compromisso com os inúmeros funcionários que a Pousada São Thomé tem e isso preocupa não só a nós, mas também, os próprios funcionários", disse Isabela Soares, representante do Restaurante e Pousada São Thomé, situado no Náutico, em Farol.
Para Marco António, proprietário de frigorífico, a tendência do momento é a privatização e a grande dúvida é o que poderá ocorrer. Já o empresário Paulinho, do Bazar e Padaria Avenida, se mostrou apreensivo tendo em vista seu ramo de trabalho depender também, do movimento que o heliporto do Farol gera para manter suas portas abertas.
Os representantes das Pousadas das Garças e O.P Pessanha disseram querer agilidade na busca de informações e atitudes para que não ocorra o que já está notório com as mudanças de plataformas, o que já reflete nas contabilidades.
Os empresários tem por foco agora, obter informações precisas junto aos órgãos competentes, para que possam levar a toda população da praia de Farol de São Thomé a gravidade e o impacto que a falta de atitudes sobre este assunto podem gerar. - "Precisamos urgentemente buscar mais informações para poder agir e impedir o encerramento das atividades do Heliporto no Farol" - destacou Tiago Quintanilha, proprietário de Mini Mercado e Depósito de Bebidas.
A ata contendo as discussões geradas nesta Assembléia, será encaminhada ao Prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz, para que o mesmo possa marcar uma reunião com todos os empresários e empreendedores do Farol de São Thomé, juntamente com o comitê Gestor de Parceria Público Privada Municipal. O objetivo é traçar metas e estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para a estruturação de um modelo e serviços de administração das atividades aeroportuárias sem comprometer as operações já existentes.
ACESSE Consulta Pública Heliporto São Thomé
Por Fabiana Henriques | Portal do Farol
O grupo resolveu se unir e mobilizar a praia do Farol com um único objetivo: lutar pela permanência do Heliporto São Thomé | Foto: Fabiana Henriques |
Entre os presentes na Assembléia, que foi marcada por questionamentos e trocas de informações, proprietários de lojas de materiais de construção, mercados, farmácias, frigoríficos, restaurantes, bares, estacionamentos, e na sua maioria, donos de hotéis, pousadas e similares, além do Portal de notícias da praia campista. O grupo resolveu se unir e mobilizar a praia do Farol com um único objetivo: lutar pela permanência do Heliporto São Thomé, sem levantar bandeiras partidárias, mas, cientes de que, para essa luta, a união de todos é de extrema importância para evitar a possível falência econômica, onde não só empresários serão afetados, mas também, funcionários, empreendedores autônomos, bem como a praia de um modo geral que perderá uma de suas maiores fontes de renda (direta e indireta) e mercado de trabalho.
De acordo com os empresários reunidos, a luta é em prol da economia, bem estar e soberania do Farol de São Thomé. O empresário Arthur Caetano, do Restaurante Alambique do Leley falou sobre a questão referente a licitação. - "A lei 8.666 fala que hoje tem que haver licitação e existem vários modelos. Para público privado, antes, tem que ter o estudo para depois haver a licitação, como foi feito em Campos, mas nada impede que se faça da maneira como queremos. porém, todos devem estar na mesma sintonia e devem chegar ao mesmo patamar de entendimento, para que possamos evoluir cada dia mais", salientou Arthur. A Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O empresário do ramo de hotelaria, José Carlos Machado Pacheco, conhecido como Carlinhos do Farol, responsável pelo Hotel Garoupas no Farol e pela Rede de Hospedagens Vida Nova, presente no Farol e em Campos, presta atualmente, serviços para cinquenta e seis empresas que atendem a Petrobras, empregando um alto número de funcionários, dentre os quais, alguns já sofreram impactos pela retirada, por parte da Petrobras, de todos os voos do aeroporto Bartolomeu Lisandro de campos, no dia 25 de dezembro do ano passado, onde segundo a empresa, a decisão faz parte de uma política de corte de gastos. Os voos offshore foram transferidos para outras unidades, como: heliporto de Farol de São Thomé, aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, e aeroporto de Macaé. A decisão da Petrobras foi tomada em um momento que a nova concessão do Terminal conclui as obras de embarque offshore.
Hoje temos a oportunidade de discutir e decidir aqui no Farol o que eu não tive em Campos.
Alertou José Carlos Machado Pacheco, o Carlinhos
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_"Fiquei sabendo através de materiais impressos e divulgados pela Petrobras, que a partir do dia 25 de dezembro em atendimento às diretrizes de redução de custos da empresa, não haveria mais voos regulares pelo Aeroporto Bartolomeu Lisandro em Campos. Foi um grande transtorno esse ocorrido, porque tive que demitir dezesseis funcionários, entre eles, quatro irmãos e duas sobrinhas, tive que cortar na carne como dizem e ainda fazer rescisões de locações, dentre outros serviços e tudo em um espaço de vinte dias. É um sonho de anos de dedicação e hoje, somos assombrados por saber que o mesmo pode ocorrer na praia de Farol" - disse o empresário José Carlos Machado Pacheco, o Carlinhos do Farol, que frisou ainda: "As plataformas P25, P31, P50, UMCP, P52, P54, P55, P62, UMMA, UMPA, PRA1 FSME, NS32, NS33, NS42, NS51 SS7, divulgadas que seriam um upgrade para o Farol, na verdade muitas já estavam no Heliporto São Thomé a um bom tempo. As que foram para o Aeroporto de Macaé, P7, P8, P9, P12, P15, P65, PCE1 e PPM1, já representam uma queda expressiva na demanda do Farol. Hoje temos a oportunidade de discutir e decidir aqui no Farol o que eu não tive em Campos".
Empreendedores estão preocupados e receosos com a situação e a falta de informação
O empresário Luiz, proprietário dos Hotéis 'Vista Nobre' e Nobre Offshore', na orla da praia campista, disse já ter sentido a queda de voos, pois, muitos pilotos que antes se hospedavam no empreendimento, hoje, retornam para casa e não usam as hospedagens. "Há uma grande necessidade de se unir forças para que os voos não sejam prejudicados e, assim, o caos não venha se instalar no Farol".
Comerciantes e empreendedores se unem contra a saída da Petrobras do Heliporto São Thomé |
O empresário Luiz, proprietário dos Hotéis 'Vista Nobre' e Nobre Offshore', na orla da praia campista, disse já ter sentido a queda de voos, pois, muitos pilotos que antes se hospedavam no empreendimento, hoje, retornam para casa e não usam as hospedagens. "Há uma grande necessidade de se unir forças para que os voos não sejam prejudicados e, assim, o caos não venha se instalar no Farol".
_"A preocupação é grande e a falta de informação que este assunto tem causado nos deixa com um certo receio, porque temos compromisso com os inúmeros funcionários que a Pousada São Thomé tem e isso preocupa não só a nós, mas também, os próprios funcionários", disse Isabela Soares, representante do Restaurante e Pousada São Thomé, situado no Náutico, em Farol.
Para Marco António, proprietário de frigorífico, a tendência do momento é a privatização e a grande dúvida é o que poderá ocorrer. Já o empresário Paulinho, do Bazar e Padaria Avenida, se mostrou apreensivo tendo em vista seu ramo de trabalho depender também, do movimento que o heliporto do Farol gera para manter suas portas abertas.
Os representantes das Pousadas das Garças e O.P Pessanha disseram querer agilidade na busca de informações e atitudes para que não ocorra o que já está notório com as mudanças de plataformas, o que já reflete nas contabilidades.
Os empresários tem por foco agora, obter informações precisas junto aos órgãos competentes, para que possam levar a toda população da praia de Farol de São Thomé a gravidade e o impacto que a falta de atitudes sobre este assunto podem gerar. - "Precisamos urgentemente buscar mais informações para poder agir e impedir o encerramento das atividades do Heliporto no Farol" - destacou Tiago Quintanilha, proprietário de Mini Mercado e Depósito de Bebidas.
A ata contendo as discussões geradas nesta Assembléia, será encaminhada ao Prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz, para que o mesmo possa marcar uma reunião com todos os empresários e empreendedores do Farol de São Thomé, juntamente com o comitê Gestor de Parceria Público Privada Municipal. O objetivo é traçar metas e estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para a estruturação de um modelo e serviços de administração das atividades aeroportuárias sem comprometer as operações já existentes.
ACESSE Consulta Pública Heliporto São Thomé
Por Fabiana Henriques | Portal do Farol
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